terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Estou ficando anti–social?

Sempre gostei de fazer trabalhos em grupo, não só porque fica mais prazeroso e interessante quando o estudo é compartilhado, mas porque junto com o estudo acaba afinando alguma simpatia e amizade.
Mas ultimamente não tenho gostado de fazer trabalhos em grupo. Parece-me que estes ficam mais difíceis e complicados em função do horário exíguo que cada um dispõe pra esse fim, ou quando não tem como acessar as ferramentas de informática no tempo certo, o que implica em atraso para pessoas dos trabalhos em grupo, prejudicando não só a nós, mas as demais pessoas, o que é motivo de constrangimento.
Outro aspecto que me desgostou foi meu trabalho de Seminário Integrador sobre as perguntas, e uma tabela sobre o tempo terem sido deletados, pois tenho certeza que fiz os mesmos, inclusive os postei, utilizando o computador de uma colega, já que a minha conexão é discada, demora e cai. Não gosto mais de deixar os trabalhos para todos lerem, quero deixá-los disponíveis só aos formadores os leiam; afinal são os que vão ler, e nos darão algum retorno. Não quero ninguém bisbilhotando meus trabalhos!
Outra coisa chata é ler os e-mails da lista, quando não nos dizem respeito, são comunicações entre colegas, entre colegas e tutores, entre professores e tutores, enfim é número grande de e-mails que não teria porque estar pro acesso de todos, já que o interesse é restrito, inclusive pontuando um assunto com uma pessoa em particular.

Sempre é tempo de aprender

Importantíssimo eu ter estudado em Psicologia da Idade Adulta, especialmente no Projeto de Aprendizagem sobre “Atividade na terceira idade. ”
Apesar de eu ser uma pessoa bastante ativa, sou sedentária, estando bem próximo da referida 3ª idade, por isso este estudo me convenceu da necessidade de permanecer não só intelectualmente ativa, mas com uma atividade física, como caminhar, dançar, fazer hidroginástica, yoga, musculação, etc. Pois as estatísticas não deixam duvida: quem tem atividade intelectual, alimentação saudável e pratica atividade física tem a chance de chegar na terceira idade com saúde e qualidade de vida, retardando o processo de envelhecimento.
Segundo Resolução da Assembléia das Nações Unidas, quem reside em paises em desenvolvimento, chega nesta fase da vida em aos 60 anos, os viventes das sociedades desenvolvidas entram na terceira idade aos 65 anos. Provando assim, que a condição social de vida têm influencia direta na saúde das pessoas.
Coincidentemente precisei ir ao cardiologista há poucos dias, quando ele me falou sobre os riscos de quem tem sobrepeso e é sedentário; resolvi não mais adiar a questão da atividade física estar presente no meu dia-a-dia.
Quantas coisas nós sabemos a nível intelectual e racional. Mas não incorporamos esses saberes na nossa emoção e no coração!
Pessoalmente foi assim que vivenciei o nosso projeto de aprendizagem, pois me ensinou muito sobre o cuidado que devo ter para envelhecer sadia e com qualidade de vida, aprendi tanta coisa, que inclusive estou sempre alertando meus familiares, especialmente a minha mãe sobre como devem se cuidar.
Fiquei convencida de quanto os Projetos de Aprendizagem são importantes, servindo esta metodologia para estimular o interesse, a autonomia e a iniciação à pesquisa, bem como centrar o foco do aprender no trabalho do aluno.
È impressionante a quantidade de conhecimentos novos que se aprende num projeto de aprendizagem. Na verdade não é só em torno da própria pesquisa, mas conhecimentos que se relacionam com esta, quando precisamos aprofundar e queremos por curiosidade aprofundar outros aspectos pesquisados, o que oportuniza um conhecimento bem maior.
Pra mim o tema 3ª idade foi bastante novo, pois sabia pouco sobre a mesma. Assim também os conselhos do meu cardiologista tiveram outro significado, suas orientações testemunharam os meus estudos. Experiência muito significativa.
Gostei de um pensamento que li durante o mesmo: “Não adianta somente adicionar mais anos à vida, é preciso adicionar vida aos anos”
Diante disso eu preciso preparar a chegada da velhice, o é fundamental para vivê-la bem.
Nunca havia refletido que esta poderia ser a fase mais longa da nossa vida; sabendo que uma terceira idade ativa nos poupa de termos acidentes vasculares, doenças crônicas, problemas no movimento, o que significa para o idoso autonomia e independência.