domingo, 8 de agosto de 2010

Educação Inclusiva
A educação inclusiva é compreendida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira como uma modalidade que visa a formação do educando para o pleno exercício da cidadania. De acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, deve ser contemplada em todos os níveis de ensino, de forma transversal e como elemento integrante do sistema educacional realizando o atendimento educacional especializado, disponibilizando os recursos e serviços e orienta quanto a utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.

Assim a escola deve buscar constantemente a contemplação de um ensino de qualidade para todos respeitando suas especificidades, compreendendo que cada ser humano é único em sua individualidade e necessidades.

Observamos que a diversidade presente na escola se apresenta de diferentes formas e características, desde as dificuldades de aprendizagem, como de locomoção, síndromes, superdotação e outros.

Segundo a Política Nacional de Educação define-se como um aluno portador de necessidades especiais aquele que apresenta necessidades próprias e distintas dos demais quanto a aprendizagem, que correspondam à sua idade, que reclamam recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas, dando ênfase aos portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múltiplas, de condutas típicas e superdotação.

Compreender e respeitar as diferenças exige uma resignificação sobre o fazer pedagógico, a fim de responder a essas necessidades e promover a inclusão. Mas a aprendizagem também é consequência do Currículo Escolar que é parte central da escola que determina a identidade, organização e o funcionamento da instituição.

Este por sua vez deve ser construído a partir do Projeto Político Pedagógico, uma escola voltada para a inclusão deve possuir um currículo dinâmico que ajuste o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. É no P.P.P. que a escola irá prever mecanismos para a identificação das necessidades especiais, bem como priorizar recursos para o atendimento a essas, propor um currículo aberto, como proposta diversificadas e flexíveis quanto à organização e ao funcionamento da escola.

Estaria a EJA proporcionando a inclusão como de fato rege a legislação? A modalidade por si só já é uma modalidade inclusiva, onde o alunado deve ver acolhido em seu retorno aos bancos escolares.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A QUESTÃO POLITICA DA EDUCAÇÃO POPULAR

A QUESTÃO POLÍTICA DA EDUCAÇÃO POPULAR

Conforme o texto do livro que leva o nome do título acima do autor Carlos Brandão, onde narra a bela fala do lavrador Antônio Ciço, morador do interior sul de Minas Gerais, e que nos faz pensar sobre os paradigmas necessários e urgentes para darmos conta de oferecer uma educação de qualidade para o povo, especialmente para parcela que não pode frequentar a escola em idade própria.
A educação não se constitui num conceito único pra todos, embora se constitua num direito de todos e num dever do estado, há grandes parcelas da população que ainda não a tem de fato, pois para alguns grupos não tem conseguido cumprir seu papel. Cabe sempre a pergunta: Educação pra quê e pra quem?... Ainda precisamos superar o desafio de fazer uma educação de qualidade pra quem mais precisa.
Fica clara a questão de classe, os menos favorecidos e os que podem usufruir vida digna vivem mundos diferentes, normalmente os primeiros são fadados ao insucesso escolar. Por que ?
Não teria tanta importância para a vida destes os saberes repassados pela escola? A escola é pensada para os que devem apenas “reproduzir” a sociedade com as estruturas cristalizadas que aí estão?
Na verdade há grande diferença de qualidade entre a educação pública ministrada nas escolas de grandes centros e de periferia; o que a torna sempre distante dos humildes que aprendem com os pais, com o meio social conforme o costume de cada qual. Ademais cabe ressaltar a linguagem, os valores e o currículo implícito trabalhado na escola : muitas vezes hostil e estranho ao povo.
Enfim, a educação elitizada é repassada para os melhor nascidos, iludindo as classes populares, quando não tem consciência sobre o tipo de educação que lhes deve interessar, e pela qual devem lutar.
Tão instigante, profundo e ideológico é o que se passa hoje na EJA uma modalidade de ensino que precisa ser de um viés popular para acontecer. Hoje há dificuldade de reconhecer a especificidade que envolve essa modalidade, resgatando o direito, embora tardio de oferecer educação pra todos. Quando ouço uma diretora de escola pública eleita dizer que não gosta da EJA, outro professor dizer que se os alunos tivessem dado certo estariam no Ensino Regular do dia....Tenho certeza que no RS essa modalidade de ensino agoniza. É preciso revermos os nossos paradigmas!
Para concluir quero mencionar outro grande desafio que ocorre atualmente: a infantilização da EJA, a escola dita regular tem grande capacidade para trabalhar apenas com os alunos igualmente “regulares”.
Sonhando em trabalhar diferente é que busquei mais formação nesse Curso do PEAD na UFRGS; tenho a clareza que ainda preciso estudar muito, estudar sempre, mas acredito que um dia teremos uma escola de qualidade para o povo e seus diferentes.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PAULO FREIRE X VYGOTSKI
Foi fazendo a reflexão sobre as aulas que retomei o pensamento desses dois autores e me dei conta do quanto há semelhança entre ambos, apesar de terem vivido em épocas diferentes o bielo-russo Vygotski (1896-1934) e o brasileiro Paulo Freire (1921-1997) convergem em muitos aspectos.Concluí também que seguir um referencial teórico é tarefa que exige muito aprofundamento e estudo, bem como constituir uma unidade na ação da linha pedagógica, que não cessa nas paredes da sala de aula.
Falando nos autores acima referidos, esses vêem como princípio básico a educação como uma prática ética-política, ambos são dialéticos, tem semelhante concepção de sujeito histórico-cultural nas suas teorias, tem perspectivas interativas, a proposta de uma educação como ato dialógico, a noção da construção do conhecimento e a própria concepção de educação, tidas como contribuições originais e destacadas ao pensamento pedagógico universal.
No pensamento de Freire há influência humanista- cristã e marxista, onde a educação é uma prática antropológica por natureza ético - política e, portanto, pode ser uma prática libertadora, fala inclusive na relação opressor e oprimido que se dá não só no campo do trabalho, mas nas relações interpessoais.
Vygotski embasou seus estudos nos princípios marxistas, mas deu ênfase ao funcionamento intelectual humano. Viu nos princípios do materialismo dialético a solução dos paradoxos científicos fundamentais com que se defrontavam seus compatriotas.Segundo ele todos os fenômenos precisam ser estudados como processos em movimento e mudança.
Na concepção de sujeito histórico-cultural as duas teorias se entrelaçam, já que Freire considera que a realidade social está pautada na relação e correlação de forças que formam o corpo social, onde as particularidades precisam ser percebidas, pois nada está isolado nesse contexto, no qual todas as relações e construções se desenvolvem.
Paulo Freire reconhece homens e mulheres como verdadeiros sujeitos históricos, inclusive como um dado importante da existência humana. Acredita que são seres sociais capazes de d e representar sua ação e expressá-la de modo objetivo; o que não é feito sem conflito, pois o lugar na sociedade que ocupa é assim...
Já Vigotski entende que o processo de construção do conhecimento dá-se através de interações do sujeito historicamente situado com o ambiente sócio-cultural onde vive. A educação nessa ótica toma como referência a própria experiência do sujeito; expoente da abordagem psicológica histórica - cultural, que concebe o sujeito socialmente inserido num meio historicamente construído. O meio veicular da cultura se constitui em fonte de conhecimento, e é parte integrante da natureza da cada ser humano.
Ambos autores reconhecem também a perspectiva interativa como pressuposto básico da educação para libertação sendo um processo de comunhão entre homens e mulheres na sua relação sujeito – sujeito, sujeito – mundo, quanto a teoria vigotskiana fala na concepção interativa de desenvolvimento individual e social.
Tenho um grande respeito pelo legado que nos deixaram esses dois teóricos nas suas posições bastante convergentes, especialmente na educação para Jovens e Adultos.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sobre as Considerações que Marta Kohl de Oliveira tece sobre a EJA


Ninguém dos autores da atualidade no Brasil tem estudado tanto a EJA quanto esta professora/autora. Ao contrário do que temos visto na prática escolar cotidiana, essa modalidade de ensino é portadora de uma especificidade cultural ímpar, não tendo sido ainda tratada de forma a levar em consideração tais características, na hora de construir políticas públicas ou mesmo construir o planejamento escolar.
Sobre o adulto que freqüenta a EJA nos chama atenção de que não se trata do adulto médio, branco, estabelecido social e financeiramente, como costumeiramente o temos retratado. Seu perfil pela pluralidade pelas suas experiências e vivencias é individual , embora participante de um determinado grupo social.
Também fala na condição do jovem, excluído da escola, mas, com mais condições de concluir o ensino fundamental por estar mais integrado no mundo urbano, letrado e escolarizado.
Nesse item faria uma ressalva... Dentre os jovens de hoje, percebe-se uma grande infantilização na EJA.
Na nossa experiência notamos que todo jovem que apresenta dificuldade na escola no ensino dito regular, quer seja de aprendizagem, quer de comportamento ou inclusive de NEE é direcionada para a EJA. E o mais grave disso é que na hora de tentar resolver esses desafios, a EJA não tem condições de prestar esse trabalho, por que não tem esse tratamento diferenciado que precisaria ter: com infra-estrutura administrativa e pedagógica para enfim poder resolver tais desafios educacionais postos. Percebo uma forte inadequação administrativa, pedagógica e psico-social para encaminhar demandas importantes dessa modalidade de ensino, causando hoje alto índice de retenção e evasão da escolar.
Voltando a autora, ela chama nossa atenção para o perfil dos alunos da EJA, diz que o que tem de homogêneo é a condição de : 1º- “não-crianças”, 2º- excluídos da escola, 3º- membros de determinados grupos culturais. Outro aspecto que refere é a fraca produção na área da psicologia ligada à aprendizagem do adulto. E salienta que a fase adulta é bastante plural desde seu início até e enquanto durar a fase da autonomia, que a terceira idade pode ter por um bom período de tempo (esse é o mais longo da vida), mas ainda não reconhecida como “substantiva do desenvolvimento”.
Também orienta sobre a ampla multiplicidade que podem compor os aspectos culturais que permeiam as vidas de um único grupo social, como o ex. que foi seu objeto de estudo: os migrantes nordestinos que vivem em SP. Diante disso é verdadeira nossa dificuldade em saber quem são os nossos alunos. Quais sonhos buscam no curso, o que afinal querem? Necessitam dominar melhor os conhecimentos da escrita e da fala, para poder se mover no mundo urbano da linguagem ? É uma qualificação para o mundo do trabalho que necessitam? Ou é um projeto meramente de promoção pessoal para estar na escola retomando o tempo perdido, já que não puderam fazê-lo em idade própria?
(POSTAGEM REFERENTE TERCEIRA SEMANA DE ESTÁGIO)

Paulo Freire


Acredito que desde a minha primeira aula do estágio há um momento Paulo Freire : é o da avaliação que ocorre no final de cada aula; o que chamarei de auto-avaliação e avaliação da trabalho. Os alunos oralizaram sobre a aula, falando e avaliando sobre seus pontos positivos e negativos...É um momento bem interessante da aula, os jovens e os adultos tem opinião sobres os fatos!
Conforme o próprio Paulo Freire “Ser dialógico para o humanismo verdadeiro não é dizer-se descomprometidamente dialógico, é vivenciar o diálogo.Ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. “Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade.”
Assim buscamos através dessa prática utilizar o “Método de Ação – reflexão – ação” (Extensão e Comunicação)
O mesmo não tem como único objetivo buscar aperfeiçoar a prática, refazendo e melhorando a ação educativa, é objetivo também, através da reflexão da ação propiciar a construção de uma nova ação, buscando assim conscientizar o verdadeiro sentido da prática na sua reelaboração.
Referente à prática educativa crítica no livro Pedagogia da Autonomia Freire coloca que:
“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação teoria/ prática, sem a qual a teoria pode virar blá blá blá e a prática, ativismo.”
Os alunos oralizaram sobre a aula, falando e avaliando sobre seus pontos positivos e negativos...É um momento bem interessante da aula, os jovens e os adultos tem opinião sobres os fatos!
(comentário referente a segunda semana de estágio)
"O saber que não vem da experiência não é realmente saber."
LEV VYGOSTKY

Lev Vygotski


Acredita na concepção dialética da relação entre aprendizagem e desenvolvimento, sendo resultado do intercâmbio entre a formação genética e o contato experimental com as circunstâncias reais de um meio historicamente constituído. Para ele a linguagem é atividade capaz de transformar o rumo do nosso próprio desenvolvimento: nascido da discussão social, interpessoal na construção do sujeito psicológico.
Na área do desenvolvimento da aprendizagem é autor do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, segundo o autor é a diferença do que uma criança consegue realizar sozinha e, aquilo, que não consegue realizar sozinho, mas é capaz de aprender e fazer com ajuda de uma pessoa mais experiente. A zona de desenvolvimento proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando a ele é dado o suporte educacional devido.
Preconiza que no processo de ensino e aprendizagem coloca o que aprende e o que ensina estão numa relação interligada, são partícipes de um mesmo processo, por isso há mediação na relação do eu - outro social, e há possibilidade de interação de signos, símbolos culturais e objetivos. Também o ser humano constitui-se como tal, na relação com o outro.
Tem a interação social como condição indispensável para a aprendizagem.
Acredito que Vigostski é o autor estrangeiro que mais dá subsídios para a educação de jovens e adultos, o sócio-interacionismo dá conta de dar bases para essa modalidade de ensino.
Foi minha colega, a professora titular da turma que faço o estágio que me disse: ” Vejo muito de Vigotski nas tuas aulas”, “ o aluno é chamado a buscar dentro de si tudo o que sabe, depois ele aprende com o colega, com o professor e com os livros...”

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Postagem das Reflexões do Semestre

A partir de hoje farei minhas postagens neste ambiente, pois estava realizando-as em meu pbworks.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Projetos de Aprendizagem

Foi estudando agora os PAs que me dei conta de muitos aspectos que durante o trabalho prático não havia percebido. Desde o inicio do nosso PA tive a clareza de que se tratava de uma pesquisa bem diferente das pesquisas de aula, por que o tema a ser trabalhado é definido pelo aluno/grupo, não pelo professor, tanto o roteiro quanto a conclusão no PA não está fechado. O processo é mais importante do que o resultado; a valorização da curiosidade (epistemológica), a observação com registro respectivo, a investigação das hipóteses, o interesse e entusiasmo que envolve a própria pesquisa remetem para um trabalho de iniciação científica, onde o resultado, a investigação sobre as dúvidas temporárias, as certezas provisórias não está determinado como nas pesquisas habituais. É uma metodologia de ensino que prepara para a autonomia e liberdade. Também pode ser trabalhado com crianças desde as séries iniciais do Ensino Fundamental até as séries finais do Ensino Médio.
Segundo o texto:... Nesse tipo de proposta inicial, a idéia é a de que o aluno ”Precisa aprender a entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação e a inteligência para criar e construir o novo, sempre disposto a reconstruir, na medida que entende a relatividade do produzido”.(MAGDALENA e COSTA, pg. 93, 2003).
Também é fundamental a pergunta norteadora que desencadeia a atividade mental para buscar elucidar as dúvidas temporárias, as certezas provisórias, baseados nos conhecimentos prévios já construídos pelo aluno-pesquisador.
Cabe referir o impulso que a web 2.0 dá aos Projetos de Aprendizagem, possibilitando a comunicação, a troca e ampliando as fontes para a pesquisa. É ademais uma excelente metodologia para incluir o uso do computador em sala de aula.
A implantação dos laboratórios de informática foram extremamente importantes para as escolas públicas, pois muitas crianças não possuem computador com internet em casa, mas muitas vezes a utilização do laboratório de informática é mal gerida, burocratizado, ficando mais para o corpo docente e setor administrativo da escola. Portanto, é na implantação do Projeto UCA- Um Computador por Aluno- que efetivado proporcionará a inclusão digital, com avanço na aprendizagem das crianças, e um acesso ao mundo da informática.
Outro aspecto relevante a registrar é a postura que os profissionais da educação precisam ter em tomar a informática como aliada, incluir e qualificar sua utilização no dia a dia da escola...Até entendo que para muitos de nós é um desafio a ser superado, pois não recebemos formação nesta área, mas não tem como subtrair essa importante ferramenta nos dias atuais. É anacrônico o argumento de que o computador tira o lugar do professor, na lógica de que só o professor “precisa ministrar o ensino”, é a única fonte responsável pela “ensinagem”. Entretanto, o professor não é o único detentor do saber, é sadio incorporar que autoridade não pode servir para coibir alunos a pensar, questionar, discordar e fundamentar suas posições, pelo contrário, ele deve ser um dos estimuladores pra que cada aluno construa sua autonomia.
Já sabemos que no perfil do atual professor, se espera dele um papel de mediador e instigador, não é apenas ensinar conteúdos transitórios, mas levar o aluno a aprender a resolver problemas, pensar, posicionar-se, enfim intervir na sociedade...É o aprender a fazer...
Hoje eu teria segurança e competência para aplicar os PAS na minha sala de aula, com crianças, adolescentes e jovens e adultos...Construí um bom acúmulo sobre o tema.

Libras...Muito a aprender

Já relatei que convivi muito com alunos surdos, pois na escola que passei a trabalhar em Torres no ano de 1992, estudava um grupo de surdos...
Aliás, a primeira surpresa que tive foi não entender como numa escola tão conservadora tivesse espaço para “diferentes”. Logo percebi que a diferença não era respeitada por imposição do direito fundamental e da democracia assegurados a todos os cidadãos; eram encarados como “coitados”, nessa visão a escola era a “boazinha” por lhes fazer essa “concessão”.
Humildemente reconheço que colaborei para que os surdos da escola se empoderassem, tendo vez, voz nas suas reivindicações. A minha atitude e postura na época para abordar a questão dos alunos surdos na escola foram mais intuitivas do que conscientes. Sempre soube que ouvir as pessoas em relação ao que querem é primordial, pois cada um sabe do que precisa...
Mas consegui traçar uma analogia com os filmes que assisti ” Menino Selvagem” e “Seu nome é Jonas”, bem como com os textos lidos, sobre quais são as medidas e os aspectos a serem observados e seguidos para que os alunos surdos sejam educados adequadamente, obtendo sucesso no estudo.
Até então, mesmo constatando a trajetória de sucesso no estudo, a integração com a comunidade surda, a interação social com os ouvintes, a chegada ao mercado de trabalho que ocorreu... Nunca havia percebido que isso ocorreu por que alunos, familiares e professores tiveram acesso ao estudo de libras; a presença de adultos surdos, no caso duas professoras com o domínio da língua de sinais; convívio e trocas com outras comunidades de surdas...Enfim, estas medidas fizeram avançar o estudo dos nossos alunos surdos, como mostrou bem nosso diferente material para estudo deos alunos-professores.
Através dos subsídios com os quais trabalhamos me sinto não só mais sensibilizada como pessoa e cidadã, mas especialmente mais preparada profissionalmente para o desafio de trabalhar com alunos surdos, tendo , é claro, que estudar bastante sobre o assunto. Inclusive julguei importante me inscrever para o curso de libras no SENAC.
Para promover uma inclusão de qualidade precisamos reconhecer toda a especificidade da comunidade surda, investir na mesma, com certeza dessa convivência sairão enriquecidos ouvintes e surdos.